Vicentini e Ferreira

A chapa de oposição ideal para as eleições deste ano aqui na Estância seria Raúl Vicentini (PPS) para Prefeito e Fernando Ferreira (PT) para vice. Nas eleições proporcionais (para vereadores) o ideal para os tres maiores partidos da oposição, PPS, PT e PMDB seria não fazer coligações. O discurso de campanha seria o ideal, pois a mídia partidária aqui da Estância e os próprios adversários do PT sempre disseram que o Fernando Ferreira não tem rejeição, pois fez excelente governo e só não foi reeleito devido ao fato de o partido não conseguir juntar forças com outras legendas. Agora chegou a melhor oportunidade para provar que o PT é capaz de unir-se a outros desde que haja um projeto sério para Batatais. Tanto Raúl Vicentini que é novidade, quanto o experiente Fernando Ferreira, não têm rejeição pessoal e poderão crescer durante a campanha. Apoiados pela grande força que é o PMDB, principalmente depois que sofreu até um racha com a saída dos governistas, vereador Claret Jr (PTB) e o vice-prefeito, Eduardo Oliveira (PV), poderá acontecer a inimaginável vitória. Caso Fernando Ferreira não queira ser o candidato a vice, creio que há dois outros bons nomes para o cargo: Nicomedes Ferreira da Costa e o ex-vereador, Professor Antônio Carlos Garcia. Para vereador o partido tem nomes fortes como o Professor Ricardo e a Cida Moreira, entre muitos outros.

“Compromisso – um acordo entre dois homens de fazer aquilo que ambos consideram errado, mas que será para o bem de outros” (Lord Edward Cecil).

Primeiro turno

Em colégios eleitorais onde não se realiza segundo turno para as eleições majoritárias, como é o caso de Batatais, o “primeiro turno” é na verdade o período pré-eleitoral onde as articulações visam tanto a construção quanto a desconstrução de alianças. Até o momento em que estou fechando esta coluna os articuladores do Trem Bala estão na frente tanto na construção quanto na desconstrução. Além de juntarem doze partidos estão conseguindo inflar o ego de alguns radicais oposicionistas para que não se concretize a aliança PPS, PMDB e PT que seria capaz de ganhar as eleições do Romagnoli (Na foto com o vice-prefeito Eduardo Oliveira).

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”

(Geraldo Vandré)

Vamos boicotar a TV Globo

No dia 25, próxima quarta-feira, o Fluminense chegará ao momento mais importante de sua centenária história, a final da Libertadores. Mas o feito não será visto na TV aberta integralmente pelo maior mercado consumidor do país, São Paulo, que assistirá a uma partida de segunda divisão do Campeonato Brasileiro: Bragantino x Corinthians. Somente o resto do Brasil terá o privilégio de ver o seu representante na maior competição Sul Americana na TV aberta. Quando Internacional e São Paulo decidiram a Libertadores, a Globo passou para o Rio de Janeiro. Enquanto a TV Globo comandar a CBF teremos que agüentar tais afrontas. Talvez seja por isso que o Corinthians, com todo esse “apoio” da TV dos Marinhos tenha se tornado um time de segunda divisão. Nem a perda do título para o Sport serviu de alerta. Por tais maracutaias em nosso futebol é que eu torço contra a seleção do Dunga e passo a boicotar a TV Globo. Eu acho que até os corintianos mais sensatos prefeririam assistir Fluminense e LDU a Bragantino e Corinthians.

Quem é oposição?

A cada dia fica mais evidente aqui na Estância, que o único partido realmente de oposição ao Prefeito Romagnoli é o PT do Fernando Ferreira. As demais legendas não passam de um amontoado de letrinhas que fazem parte de uma mesma cartilha ideológica (ou será fisiológica?). Não foi por acaso que na eleição de 2004 os petistas ficaram isolados mesmo estando com a máquina administrativa nas mãos.

Como observador atento, percebo que todos os movimentos do jogo de xadrez político das letrinhas partidárias locais querem, de novo, isolar os adeptos do partido do Presidente Lula. Corremos o risco de ter que escolher apenas entre dois candidatos: Romagnoli e um petista (Quem?). Ou será que o PT também ficará com o Prefeito e teremos uma candidatura majoritária única?

Wall Street Journal

Como o PIG – Partido da Imprensa Golpista aqui do Brasil é aliado dos tucanos é difícil “vazar” algo podre contra o tucanato. Quando a coisa vai aparecer eles se fazem de vítimas e fazem acusações, chantagens, inventam dossiês e se fazem de vítimas, como no caso dos cartões corporativos do FHC. Por isso foi necessário que o Wall Street Journal, dos EUA trouxesse à tona o caso de corrupção de longa data entre os tucanos e a multinacional francesa Alstom.

A investigação identificou um esquema de corrupção entre a corporação do ramo de infra-estrutura e o governo paulista. De acordo com as investigações, a multinacional teria pagado propina para vencer licitações no estado de São Paulo, comandado pelo PSDB desde os anos 1990. Segundo o jornal norte-americano Wall Street Journal, que trouxe o assunto à tona, a Alstom teria liberado US$ 6,8 milhões, na forma de suborno, para obter um contrato de US$ 45 milhões com o Metrô de São Paulo. O caso está sob o tal de “sigilo de justiça”