O Ministro Ayres Brito faz bem em garantir que os favelados do Rio de Janeiro votem com liberdade sem que traficantes e milicianos os influenciem sobre em quem votar. Referindo aos traficantes e milicianos, Brito disse recentemente: “O que nos cabe agora é mapear áreas, identificar alguns pontos de maior fragilidade, focos sob influência mais forte desses dois segmentos que nos preocupam, pelo modo de atuação junto às comunidades mais carentes, e que necessitam da presença efetiva do estado". O ministro garantiu que "o processo que se desencadeou vai bem" no sentido de impedir o fenômeno dos "currais eleitorais", que é justamente a manipulação da vontade popular na hora do voto. A interrogação que fica é a seguinte: Será que não seria conveniente fazer tal monitoramento também dentro de algumas empresas onde se pratica verdadeiro terrorismo eleitoral com os funcionários para votarem em candidatos que formam os lobbies de poderosos grupos em nosso país? São tão criminosos esses “coronéis” quanto os traficantes e os milicianos. Ou será que ninguém sabe desse tipo de prática?“Política tornou-se tão cara que custa muito dinheiro mesmo ser derrotado”
(Will Rogers)
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