Segundo informações do Comitê da Coligação “Batatais Empreendedora”, (PT – PSC), a decisão de participar da “fiscalização da enquete” realizada pelo O Jornal não partiu da direção dos dois partidos, mas do candidato a vereador, Professor Ricardo, que, por conta própria, indicou sua esposa para acompanhar o processo de entrevistas gerando constrangimento interno na coligação. Talvez por isso ele tenha ficado em terceiro lugar entre os vereadores “mais votados”. Os idealizadores da tal enquete precisam explicar um detalhe importante acerca dos critérios adotados para a classificação dos vereadores. A questão é a seguinte: se entrevistaram 152 pessoas e 43 dos 130 candidatos tiveram votos, classificados de primeiro a vigésimo lugar, sendo que em vigésimo lugar ficaram 24 candidatos, temos o seguinte quadro: Para aparecer na enquete seria necessário ter pelo menos um voto. Então deduzimos que os 24 que ficaram em vigésimo lugar tiveram, no mínimo, um voto cada. Assim, entre o décimo nono e o primeiro colocado, seria necessário que o número fosse subindo pelo menos um voto cada um para termos a seqüência certa. Isto quer dizer que, o décimo nono teria que estar com 2 votos, o décimo oitavo com 3 votos e assim por diante, subindo um voto por classificação, o primeiro teria que ter 20 votos. Acontece que somando o total de votos, com esse raciocínio matemático, teríamos que ter pelo menos 233 pessoas sendo entrevistadas na tal enquete para termos o número exato de votos. Isso sem contar os votos em branco que os próprios idealizadores da enquete disseram ter com relação aos vereadores. Leiam a matéria e tirem suas próprias conclusões. Mas como estão esperando uma possível impugnação da enquete, antes da publicação dos dados oficiais na íntegra, vamos aguardar. Do meu ponto de vista, eles mesmos impugnaram essa enquete mágica que fizeram. “A verdade espera. Somente a mentira tem pressa”
(Alexandru Vlahuta).
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