quinta-feira, 24 de abril de 2008

Cacciola e a era FHC

O anúncio da Justiça de Mônaco favorável à extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola (FOTO) preso desde 15 de setembro de 2007 no Principado deve ter provocado arrepios em FHC e em muitos dos que fizeram parte do primeiro escalão do seu governo.
A decisão põe fim a mais de sete meses de um arrastado processo judicial, marcado por adiamentos, atrasos, erros de tradução de documentos e expectativa. Aguarda-se apenas a decisão do Príncipe Albert 2º que tem a palavra final no principado.
O Secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., disse que "agora é esperar a decisão do príncipe, pois estamos muito perto de conseguir destronar o rei da impunidade". Se for efetivamente extraditado, o Brasil iniciará a batalha pela recuperação dos recursos que Cacciola teria retirado indevidamente do país. Ainda não há um levantamento sobre quanto poderia ser repatriado, mas é uma grande fortuna. Além disso, o homem é um arquivo vivo da era FHC.

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