segunda-feira, 7 de abril de 2008

“Nós os Vivos”

Tenho dito, por onde ando que nos meus planos pessoais não está o túmulo, o sepultamento. Declaro sempre que nunca tive a pretensão de fazer parte do “primeiro grupo” pela ordem dos acontecimentos descrita pelo apóstolo Paulo na sua Primeira Carta aos Tessalonicenses 4:13-18. Ali menciona que no arrebatamento da Igreja, após o soar da última trombeta de Deus, “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro: depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares”.
Na segunda carta aos mesmos tessalonicenses, Paulo fala sobre a revelação do Senhor, que no final dos sete anos da Tribulação. Apresenta a razão porque o Anticristo não se manifesta antes do arrebatamento da Igreja: a presença daquele que detém Satanás, a presença do Espírito Santo neste mundo através da Igreja.
Nós, os crentes cristãos vivos, habitação do Espírito Santo neste mundo, até àquele piscar de olhos do arrebatamento estamos barrando a manifestação do Anticristo (II Tessalonicenes 2:7). No entanto, observamos que o cenário está sendo montado para a entrada no palco do “homem do pecado, o filho da perdição”, que é o Anticristo.
Para que você vislumbre com olhos espirituais, discernindo pelo Espírito e pela Palavra de Deus, esse cenário que está sendo montado, é importante observar o que, está escrito em II Tessalonicenses 2:3 “Ninguém de maneira alguma voz engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia”.
Apostasia é deixar de crer corretamente depois de ter dado testemunho de tal crença. É dar ouvido aos espíritos enganadores. Apostatar é deixar a crença doutrinária correta. Através da história da igreja muitos têm apostatado da fé, desde os dois primeiros mencionados no Novo Testamento, Himineu e Alexandre (I Timóteo 1:18-20).
A expressão de II Tessalonicenses 4:3 “antes que venha a apostasia” refere-se a uma negação maciça da fé. Uma espécie de globalização do abandono da fé genuína. Esse é o cenário que nos interessa, pois prepara a aceitação do Anticristo. Ao acontecer o arrebatamento, haverá uma mega igreja apóstata que conduzirá ao seu governo. (I Timóteo 4:1; Mateus 24:10-13).
Diante deste cenário assustador e tão claro, “nós, os vivos”, ficamos divididos num misto de contentamento e apreensão. Contentamento porque vemos renovar em nós a bendita esperança do cristão, o tempo do arrebatamento da Igreja. Apreensão pela dificuldade de alcançar aqueles que caminham neste mundo atraídos pelas ofertas ecumênicas da apostasia globalizada. Vamos continuar evangelizando e afirmando que só em Jesus há solução.

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