segunda-feira, 7 de abril de 2008

A caminho do ecumenismo mundial

A cada dia estamos lendo notícias na imprensa mundial que mostram os passos firmes para um ecumenismo total que levará ao estabelecimento do governo do Anticristo assim que a Igreja de Cristo for arrebatada. Vamos colocar aqui apenas tres destes fatos que nos colocam em estado de vigilância total.

No Islamismo

A Arábia Saudita vai reeducar 40 mil clérigos que convocam os fiéis para orações (imãs) em um esforço para conter militância política islâmica. Detalhes dos planos foram revelados no influente jornal saudita Al-Sharq al-Awsat. O plano é parte de um programa mais amplo lançado pelo monarca saudita, o rei Abdullah, há alguns anos, para encorajar moderação e tolerância na sociedade do país. O Ministério de Assuntos Religiosos e novo centro nacional para diálogo vão se encarregar da reeducação, disse o jornal. O centro foi criado há cinco anos para disseminar uma interpretação moderada das tradições islâmicas. Quase mil imãs já foram demitidos nos últimos anos. A pressão para que a família real saudita modifique livros de textos religiosos e controle os clérigos militantes vem aumentando, especialmente por parte do governo dos Estados Unidos. Só na semana passada, um clérigo proeminente pediu a degola de dois escritores liberais que levantaram dúvida sobre a visão ortodoxa de que muçulmanos não podem introduzir mudanças na sua religião. Passo a passo vemos as religiões amolecendo para o ecumenismo mundial que irá entronizar o Anticristo.


Com a China
Uma delegação do governo chinês foi recebida recentemente em sigilo por autoridades do Vaticano para discutir as manifestações no Tibete violentamente reprimidas pela China, informou a agência de notícias católica I.Media. Segundo a nota divulgada, o encontro havia sido marcado com antecedência e foi decidido após as reuniões realizadas em novembro de 2007 em Pequim pelo monsenhor Pietro Parolin, subsecretário de Relações com os Estados (vice-chanceler) da Santa Sé. A Igreja católica, que rompeu relações diplomáticas com a China em 1951, trabalha há alguns anos para se reaproximar de Pequim, com o objetivo de reunificar a Igreja Católica do país, atualmente dividida entre a "oficial", reconhecida pelo governo, e a clandestina, fiel ao Papa. A unificação na China facilitará o ecumenismo. Segundo dados do Vaticano, existem entre 8 e 12 milhões de católicos na China. As estimativas do governo chinês calculam 5 milhões de católicos e 70 bispos. A Igreja Católica voltou a manifestar, no dia 13 de março, em um comunicado, sua vontade de manter um "diálogo construtivo e respeitoso com as autoridades civis" da China. Bento XVI rompeu o silêncio na quarta-feira sobre os últimos acontecimentos no Tibete, e convidou as partes ao "diálogo" e à "tolerância”. Toda vez que ouvimos o binômio “diálogo e tolerância” sabemos que estamos no caminho pré-estabelecido pelo ecumenismo.


Com os Protestantes

O pregador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa uma chamada à unidade dos cristãos e assegurou que "não existe distinção entre católicos, ortodoxos e protestantes, mas entre os que acham que Cristo é o filho de Deus e os que não o acham". Cantalamessa fez as declarações durante a homilia da Paixão de Cristo pronunciada na Basílica de São Pedro e presidida pelo papa Bento XVI. O pregador do papa, tradicionalmente encarregado da homilia da Paixão durante a Sexta-Feira Santa, acrescentou que a unidade dos cristãos é "uma meta a alcançar" e um "dom a acolher". E lamentou os obstáculos criados pelas diferentes denominações cristãs na obtenção da unificação. Segundo o pregador, "o que está em jogo no início do terceiro milênio já não é o mesmo que na virada do segundo milênio, quando aconteceu a separação entre oriente e ocidente, nem é o mesmo que o da metade do milênio passado, quando aconteceu a separação entre católicos e protestantes". E acrescentou: "o mundo seguiu adiante e nós permanecemos presos a problemas e fórmulas que o mundo nem sequer lembra o motivo”. No entanto, explicou que o caminho em direção ao ecumenismo não pode "queimar períodos", em relação às diferenças na doutrina entre os cristãos, "porque as diferenças existem e é preciso resolvê-las com paciência nas sedes apropriadas". "Mas podemos por outro lado queimar etapas na caridade, e estar unidos desde já", acrescentou Cantalamessa. Para o pregador do Vaticano, "o que poderá reunir os cristãos divididos será só a difusão de uma nova onda de amor por Cristo". Em sua homilia, Cantalamessa lembrou de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares e que faleceu recentemente, cuja vida demonstrou "que a unidade entre os cristãos não leva ao fechamento do resto do mundo". O ecumenismo "é, melhor dizendo, o primeiro passo e a condição para um diálogo mais amplo com os crentes de outras religiões e com todos os homens que se importam com o destino da humanidade e da paz", declarou o clérigo católico.

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